
multiartista-pesquisadora, integrante da Dimenti Produções, Lelê desenvolve sua trajetória artística entre práticas cênicas, musicais e audiovisuais, com experiências fluidas e integradas. Atua como performer, criadora audiovisual, diretora, atriz, iluminadora e cantora, consequência de seu desejo por um percurso múltiplo.
Mulher lésbica, nascida no interior da Bahia. Filha de mãe lésbica e madrasta de um menino, tem sua vida atravessada por perspectivas diversas de sua condição LGBTQIAPN+.
Doutoranda, mestra e bacharela em Artes Cênicas; e, também licenciada em Letras Vernáculas, ambas formações realizadas na UFBA.
Foi integrante do grupo de teatro A Panaceia (2017/2018) formado só por mulheres e engajado em reforçar o desejo de representatividade da mulher nos meios de produção artística.
Como cantora, iniciou sua atuação profissional em 2005. Participou dos projetos Ronco da Madrugada, Paratodos, Orquestra Zeca Freitas, Las Marditas entre outros trabalhos solos e coletivos. Em 2019, junto com Marcos Santos realiza ELBA e EU. EU e ELA.
Como atriz e performer, participou de trabalhos como Biblioteca de Dança (Jorge Alencar e Neto Machado, 2023) e Arquivo Vivo (Jorge Alencar, 2021), ambos com a Dimenti. O Castelo da Torre (2015), junto ao grupo VilaVox de teatro, sob direção premiada de Meran Vargens; EU PAGU (Letícia, 2019), com a Panaceia e EU SOU DOM QUIXOTE (2014), de Fausto Soares.
Leva adiante a sua pesquisa sobre performatividade na cena contemporânea, com o espetáculo nenhuma carta, tendo circulado por alguns festivais como FILTE-BA, o FITUB-SC, FESTAC-BA.
Idealizadora e coordenadora do projeto Ilumina!, projeto de formação na área de iluminação para mulheres (2021), como iluminadora, teve a honra de iluminar artistas como Elomar, Anelis Assumpção, Karina Burr, Manuela Rodrigues, Claudia Cunha, Marcela Bellas, Talita Avelino, Luedji Luna, Afrocidade, dentre outros, principalmente na cena musical soteropolitana. Entre seus trabalhos recentes destacam-se o projeto de luz da Concha Negra (2019); e A noite da Beleza Negra, na comemoração dos 40 anos do Ilê Ayê (2018). Desenvolveu trabalhos ao lado de diretores como Jorge Alencar (Vermelho - 2019), Paula Lice (Criança Ferida - 2018), Márcio Meireles (Premiação do Caymmi de Musica - 2017), Hebe Alves (Vozes do Desejo - 2015), Fábio Espírito Santo (Amor Barato - 2012), entre outros.
No audiovisual capta, fotografa e edita: Direção e direção de fotografia do Toca! (2020/2021); direção de fotografia do clipe Apetite de Neila Kadhí; codireção e direcao de fotografia dos Web-strips (2021); direcao e fotografia da série Arquivo de Espaço (2021); direção de fotografia do projeto Biblioteca de Dança On-line exibida pelo SESC Av. Paulista (2020/21); Direção de fotografia da performance filmada Bola de Fogo, de Fábio Osório Monteiro (2020), entre outros.
formação
2019
2016
mestrado em Artes Cênicas
bacharelado em Direção teatral
2009
licenciatura Letras Vernáculas